Ano após ano o índice de doenças sexualmente transmissíveis não para de crescer no Brasil, infelizmente, mesmo assim ainda temos diversos livros romantizando o sexo sem camisinha. Vamos conversar sobre isso?!

O site saúde da editora Abril publicou esses dias um artigo sobre o aumento de doenças sexualmente transmissíveis por esses tempos e queria mostrar um trecho para vocês:

[…]Tudo leva a crer que a população em geral baixou a guarda contra os males que se aproveitam do sexo desprotegido. Um levantamento do próprio ministério de 2009 calculou que algo em torno de 10 milhões de brasileiros já apresentaram sintomas de uma DST, como lesões, verrugas e corrimentos nos órgãos genitais. Na mesma pesquisa, descobriu-se que só 24,3% dos homens e 22,5% das mulheres que procuraram um serviço do SUS foram orientados a fazer o exame que detecta a sífilis — os números são um pouco maiores para o teste de HIV.

“Alguns profissionais da área ainda pensam que só pega esse tipo de infecção quem é promíscuo, e isso não é verdade”, diz o ginecologista Mauro Romero, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. “Qualquer pessoa sexualmente ativa, independentemente de faixa etária, classe social ou opção sexual, pode contrair uma DST. Basta praticar sexo inseguro”, frisa o médico, que também é professor da Universidade Federal Fluminense.

Quase quatro em cada dez brasileiros de 18 a 29 anos ouvidos na pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/Aids”, que entrevistou 1 208 pessoas nessa faixa etária em 2012, admitiram não usar preservativo em sua última relação. É mais uma evidência que corrobora uma triste constatação: nesse grupo, o fator de risco para doenças que mais cresceu nas últimas duas décadas foi o sexo inseguro. De 1990 a 2013, migrou da 12ª para a 2ª colocação na faixa dos 15 aos 19 anos e do 6º para o 2º lugar para quem tem entre 20 e 24 anos – só perde para o consumo de álcool.”

Então, fiz um vídeo para falarmos um pouco sobre esse tópico super importante: