Autor: Colleen Houck Título Original: Reawakened (The Reawakened #1) Editora: Editora Arqueiro Nota: 4,6
Sinopse:Lilliana Young é uma jovem curiosa em busca de uma resolução para o seu futuro iminente. Infelizmente para ela, essas resoluções devem estar de acordo com a vontade autoritária de seus pais. Certa manhã, durante as férias de primavera, ao entrar no Museu Metropolitano de Arte (um de seus lugares favoritos), se depara com um príncipe egípcio ao vivo com poderes divinos, que teria despertado após mil anos de mumificação.E de repente Lily se torna peça ativa e fundamental na jornada épica que irá levá-los por todo globo para encontrar e despertar os irmãos do Príncipe Amon, completar uma grande cerimônia que salvará a humanidade e impedir um mal em forma de um deus chamado Seth, de dominar o mundo.
Atributo
Nota
Capa
5
Enredo
4,5
Escrita
5
Personagens
4,5
Final
4
Classificação geral
4,6
Resenha: Vou começar essa resenha declarando meu amor por Colleen Houck (sim, sou dessas). Muita gente já conhece e se apaixonou pela primeira saga que ela escreveu, os tão amados Tigres de A Maldição do Tigre. Então, é natural que todo mundo tenha se animado quando ela resolveu escrever uma nova saga, dessa vez contando a história de príncipes do Egito. Eu sei que eu fiquei super animada!
Acho importante dizer que se você é fã de mitologias e de cenários diferentes que os Estados Unidos, você pode se jogar nos livros da Colleen de olhos fechados. Eu sou uma grande fã de filmes de aventura (Hello, O’Connel em A Múmia e Indiana Jones) e sabia que no mínimo ia desejar estar em cada aventura descrita nesse novo livro, a primeira parte da saga de nome “Deuses do Egito”.
Agora, se você leu os Tigres e leu a sinopse de “O Despertar do Príncipe” certamente pensou como eu: “Mesma fórmula, mesma coisa, mas mesmo amor, então tudo bem.” Então eu gostaria de dizer que me surpreendi muito, muito com o desenvolvimento do livro. Pode ficar calma porque eu vou me segurar para não dar spoilers 😉
Lilliana tem tudo o que uma garota pode querer vivendo em Nova York: dinheiro, posição, uma vista privilegiada e toda uma vida planejada para levá-la ao que seus pais definem como perfeição. Infelizmente, Lily não se sente confortável com esses critérios e ao fugir para o Museu para pensar no seu futuro iminente, ela se depara com uma múmia recém ressuscitada, que anda, fala, e sim senhor, faz as garotas suspirarem.
Lily então se vê atada ao Príncipe Sol, Amon, correndo contra o tempo para ressuscitar também os dois irmãos de Amon para juntos concluírem uma cerimônia que impede que um terrível deus egípcio retorne de mil em mil anos. Até aqui nada de novo não é? Pois bem. Novamente comparo com os tigres: os elementos são os mesmos (príncipes, irmãos, uma jornada para impedir o mal…), mas essas comparações são apenas superficiais. O que Colleen fez em O Despertar do Príncipe foi bem além das minhas expectativas. Pra começar, temos Lily, que apesar de estar tentando descobrir seu caminho, é forte, confiante e bem humorada. Faz diferença uma personagem que sabe que não é nenhum rabanete (entendedores entenderão…), que é uma voz ativa na história e nos conduz ao aprendizado da história ao mesmo tempo em que ela mesma aprende mais sobre o passado de Amon, seus irmãos e sobre a tarefa que eles precisam realizar com urgência.
Aí tem o Amon… Ai Amon… *suspiros*
Amon, via de regra, é um príncipe herdeiro do Deus sol Amon-rá, lindo, sarado, preocupado em salvar o mundo. Sério, como não se apaixonar? Amon tem um profundo senso de dever a ser cumprido e conforme a relação com Lily evolui, ele nos leva a picos de suspiros e sofrimentos igualmente proporcionais. Queria star no Egito.
Essa é a parte em que eu contaria spoilers, coisa que não farei. Então vou dar uma resumida sem revelar nada relevante. A jornada de Amon e Lily revela muitas surpresas, muita aventura (com um a mais na violência gráfica que eu sinceramente não esperava da autora), muita história, mitologia e cultura egípcia, e muitas descobertas e cenários fascinantes, que são a marca registrada da autora.
Preciso dizer que o final do livro… Me deixou em pânico! Até ler a sinopse do segundo livro eu não tinha absolutamente ideia do que virá a seguir. Só espero sofrer menos e ver mais o destino de Lily e Amon ser revelado. Falando nisso, a própria mitologia e histórias contadas nesse primeiro livro deixa no ar o papel fundamental que Lily pode ter ao longo da saga. Uma coisa é certa: Amon e sua Nehabet (tem apelido fofo em egípcio sim meu povo!) ainda tem um longo caminho a percorrer e muita coisa pra desvendar. Não sei se deixei bem claro, mas caso não, faço um pedido aos que leram A Maldição do Tigre: não tentem comparar Amon com Ren porque cada um tem seu encanto diferente. Mergulhe na mitologia egípcia, nos cheiros, nas cores e na textura descrita tão bem por Colleen. Se é aventura que você gosta de ler, você certamente encontra aqui.
O segundo livro da saga “Deuses do Egito” se chamará “O coração da Esfinge” e tem previsão de lançamento nos EUA no primeiro semestre de 2016 e ainda não tem previsão para o lançamento aqui no Brasil pela editora Arqueiro.
Deixo para vocês minha foto com a Colleen, tirada na bienal do Rio para morrerem de inveja ^^
SOS
eu já tinha “lido” sua resenha quando vc me contou oralmente ~aquela carinha~
e to ansiosa pra ler? to sim, obg