Autor: Sophie Kinsella
Título Original: Wedding Night
Editora: Editora Record
Nota: 3,4
Sinopse: Ao se dar conta de que o namorado nunca vai pedir sua mão em casamento, Lottie toma uma decisão. Termina o compromisso com ele e diz o tão sonhado sim a Ben, uma antiga paixão, com quem ela havia prometido se casar se ambos ainda estivessem solteiros aos 30 anos. Os dois então resolvem pular o namoro e ir direto para uma cerimônia simples e seguir para a lua de mel em Ikonos, a ilha grega onde eles se conheceram. Mas Fliss, a irmã mais velha da noiva, acha que Lottie enlouqueceu. Já Lorcan, que trabalha na empresa de Ben, teme que o casamento destrua a carreira do amigo. Fliss e Lorcan então elaboram um plano para sabotar a noite de núpcias do casal e impedir que os noivos cometam o maior erro de suas vidas.
Notas
Atributo | Nota |
Capa | 5 |
Enredo | 3 |
Escrita | 3 |
Personagens | 3 |
Final | 3 |
Classificação geral | 3,4 |
Depois de ler Fiquei com seu número, fiquei super curiosa para conhecer outros livros da Sophie Kinsella, e com tanta gente falando bem, isso também aguçou minha curiosidade! Então escolhi A Lua de mel, mas, já começo dizendo que não foi uma boa escolha.
No ínicio eu me encantei pela Lottie, simpatizei mesmo com a personagem, afinal ela já namora há tanto tempo e tem certeza que vai ser pedida em casamento e quanto isso não acontece eu queria estar lá para dar um abraço nela e dizer que tudo ficaria bem. Quando a personagem tem um surto e deixa com que o ex-romance volte para sua vida eu fiquei curiosa e extasiada curiosa para saber no que ia dar, se o livro iria seguir para o final feliz de um amor nunca curado de verdade ou ia dar desastre, as primeiras páginas foram super rápidas e a leitura fluiu muito bem.
A narrativa do livro se divide entre a Lottie e a Fliss, fica claro logo no ínicio que elas tem personalidades completamente diferentes, eu gostei muito dos trocadilhos da Fliss e da sua ironia, mas em dado momento do livro eu queria matá-la. Por um lado, é legal o fato da Fliss querer proteger a sua irmã mais nova, só que ela só quer proteger a Lottie porque o casamento dela não deu certo e está passando por um divórcio traumático, então eu fiquei com raiva porque ela não está pensando no bem da irmã, mas refletindo a sua própria situação amorosa.
“Quando me casei, eu sabia que a vida não seria perfeita – digo em meio á neblina. – Eu não esperava um jardim com flores. E quando me divorciei, também não esperava um jardim com flores. Mas, esperava pelo menos ter… Sei lá. Um pátio.”
Ben e Richard, acredito que apresentam fases da vida da Lottie e o que dá espaço para reflexão no livro, sobre o fato de desejarmos coisas que deixamos para trás quando nos sentimos com medo ou indecisos sobre nossa vida atual. Ben, é descontraído, não quer assumir responsabilidades, um pouco imaturo e molecão, Lottie o conhece e se apaixona quando está numa busca sobre o sentido de sua vida e tirando férias das decisões que precisa tomar. Richard, por outro lado, é centrado, responsável, sabe muito bem o que quer e Lottie se apaixona por ele em uma momento onde ela se encontra mais madura e decidida.
Eu estava gostando do livro, mas, com o andar do livro tudo começou a ficar muito muito absurdo até que ficou chato, sabe? Eu gosto de ficção, não tenho problema nenhum com livros que tenham situações que não aconteceriam na vida normal, mas no contexto que essas coisas foram colocadas me deixou cansada, eu li até o final empurrando demais o livro. Eu não desisti da autora porque sei que há um motivo para ela ter tanta fama e eu gostei muito de Fiquei com seu número, mas eu poderia ter passado esse livro.