Autor: Veronica Roth
Título Original: Allegiant
Editora: Rocco
Nota: 3,4
Se você não leu Divergente – livro 01 e Insurgente – livro 02 essa resenha conterá spoilers
Sinopse:
A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infantojuvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.
Notas
Resenha:
Eu me apaixonei por Divergente e Insurgente, não via a hora de ver o namoro da Tris e do Quatro levar a algum lugar, queria mais cenas dos dois juntos e queria ter muito mais dos personagens. Não queria que a trilogia acabasse, mas queria saber o que aconteceria depois que o vídeo Edith Prior fora revelado, queria entender o que significava a cidade em que os meus personagens do coração viviam e o que estaria fora da cerca.
E ai a autora Veronica Roth ferrou com tudo – me desculpem pela expressão, mas eu esperava tanto desse livro que… a decepção me pegou de surpresa.
O que me incomodou mais no livro não foi o que a maioria estava comentando pela web – aliás, que merda essa galera que ficou dando uns Spoilers, eu nem vou mais em grupos de discussão e debate do Skoob porque muita gente dá spoiler de maldade e isso me deixa muito brava. Uma amiga minha viu um spoiler através de uma página no facebook que contou em um status, uma das nossas fans do facebook contou que uma outra página PUBLICOU UMA IMAGEM com o spoiler. QUAL o problema de vocês, sério? Mas, voltando ao fato que realmente me incomodou no livro, muitos pontos na história ficaram sem pé e nem cabeça, eu sou apaixonada por escritores que fornecem teorias sólidas, principalmente, quando se fala sobre distopia há necessidade do cuidado de uma história bem fundamentada – como foi o caso de A seleção, onde a autora explica o porquê das castas com eficiência. Mas, Veronica Roth não me convenceu em sua explicação do porquê a cidade de Chicago no futuro transformará-se na cura da humanidade.
Então ponto número 1 : a história e a linha do tempo não são bem apresentadas, a guerra que é apresentada no livro fala sobre preconceito, mas não há uma conclusão de nada.
Ponto número 2: Fatos desconexos, o ponto chave do livro acontece nas últimas páginas, particularmente, esperava de certa forma por esse evento fosse acontecer dada a história de toda, mas poderia ter acontecido em Insurgente, houveram situações em Insurgente onde caberia melhor esse evento.
Ponto número 3: Personalidade de Quatro, o Tobias, sem dúvidas se tornou o motivo do porquê eu li e pirei com Divergente, ai vem a autora e muda a personalidade dele completamente no último capítulo do livro… Eu não esperava a mudança que aconteceu com ele e não fiquei minimamente satisfeita com ela.
Eu li um artigo no Buzzfeed que dizia” O problema de Divergente é Convergente” e não tenho como discordar disso. Mas, se você me perguntar se eu deixaria de ter lido Divergente e Insurgente pelo desfecho em Convergente, eu diria á você que teria lido – e pretendo ler novamente ambos. Eu gostaria que tivesse terminado diferente e espero que hajam fanfics (inclusive se conhecerem alguma, me indiquem, por favor), em julho têm o lançamento da coletânea de contos que narram só a visão do Quatro <3 e eu mal posso esperar por isso.
Alguém ai gostou de Convergente? Li um artigo onde os atores Shailene Woodley e Theo James adoraram o desfecho do livro e concordam que esse foi a melhor maneira de terminar a saga.
E como nem tudo é negativo, o meu quote favorito do livro :
“Não fico com ele de maneira automática, como se não existisse mais ninguém disponível para mim. Fico com ele porque decido fazê-lo todos os dias quando acordo e sempre que brigamos, mentimos um para o outro ou nos desapontamos. Eu o escolho continuamente, e ele me escolhe também.” – Tris
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