(Contém Spoilers se você não leu O diário de Bridget Jones e Bridget Jones no limite da razão)

Através de Bridget Jones, Helen Fielding, identificou a confusão de uma nova geração de mulheres que estava se formando em meados dos anos 90. Os livros anteriores da série venderam mais de 15 milhões de cópias em 40 países, foram adaptado em dois filmes que eternizaram Renée Zellweger como Bridget Jones.

Em seu novo livro, Mad About The Boy (com lançamento no Brasil no final de outubro), Fielding, traz Bridget quase 20 anos depois com um cenário totalmente novo. O estilo de vida mudou, mas outras coisas nem tanto, aos 51 anos, Bridget continua obsessiva com seu peso e seus hábitos alcoólicos não mudaram mas, nesse livro nossa heroína despeja o peso de suas inseguranças em tweets e botox.

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Há uma sombra sobre este novo livro: Bridget é agora uma viúva e mãe de duas crianças pequenas. Apesar da angústia de muitos fãs, é uma brilhante solução para o problema óbvio de um terceiro livro – mesmo assim muitos fãs ficaram revoltadíssimos com a morte de Mark.(E não é spoiler, ok? Isso está na sinopse e em diversos sites de notícias daqui).

De modo que o final feliz que ela encontrou em O limite da razão deve ser invertido, voltando-a para seu estado natural de relacionamentos infelizes e livros de auto-ajuda. Ao tornar Bridget em viúva, Fielding permite Mark Darcy permaneça como perfeito na morte como ele era na vida ( morto por uma mina terrestre enquanto negociava a libertação de trabalhadores humanitários no Sudão!!) , evitando qualquer mancha do sonho com um confuso divórcio e oferecendo muito espaço para momentos de arrancar lágrimas dos olhos.

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Mad About The Boy começa quatro anos após a Morte de Mark, quando Bridget sai pela primeira vez do choque e da dor da perda para voltar ao cenário de namoros novamente. E esse cenário agora parece bem diferente, quando ela era solteira não existia Twitter, mensagens sexuais (sexting) ou namoro virtual. Fielding brinca com as possibilidades desastrosas de Bridget enquanto ela descobre a tecnologia a favor de relacionamentos – desenhando o cenário amoroso que enfrentamos hoje com a inserção da tecnologia em nossas vidas.

 

Eu estou super curiosa! E vocês, acham que o livro vai ser bom ou apenas um fracasso de aumentar uma série de livros sem necessidade?

Fonte: The Guardian